Em vídeo, empresário mafrense pede pelo retorno de atividades em escolas particulares
O empresário Carlos de Barros contestou a decisão do Governo e pediu pela reabertura do setor. Proprietário de uma escola de resgate e salvamento em Mafra, Carlos está há 60 dias de portas fechadas.
Mesmo com a retomada das atividades econômicas, o isolamento social continua atingindo escolas e universidades em todo o país, principalmente as particulares. O último decreto publicado em 30 de abril pelo Governo de Santa Catarina, prorrogou a suspensão de aulas no estado por tempo indeterminado.
Diante da situação, em vídeo publicado nas redes sociais, o empresário Carlos de Barros contestou a decisão e pediu pela reabertura do setor. Proprietário de uma escola de resgate e salvamento em Mafra, Carlos está há 60 dias de portas fechadas.
“Trabalhamos a vida inteira para construir uma estrutura, fizemos tantos investimentos e agora tivemos que cancelar todos os nossos cursos. Os setores de escolas particulares estão sofrendo. Se já é difícil para uma escola de grande porte se manter, imagine as pequenas. Não conseguimos sobreviver desta forma, parados e sem nenhuma previsão de retorno”, afirma.
O empresário também questionou a decisão de reabrir os demais setores e manter apenas as aulas suspensas. “Os supermercados estão lotados, as empresas e indústrias seguem aglomerando pessoas, as filas em lojas e bancos estão cada vez maiores. Tem muito mais gente reunida pelas ruas do que nas salas de aula”, argumenta.
Ainda, segundo Carlos, o trabalho desenvolvido em sua escola é essencial para outros setores que dependem exclusivamente dele. “A gente trabalha com cursos nas áreas de resgate e salvamento, e treinamos profissionais, inclusive, da área da saúde que trabalham na linha de frente no combate à pandemia. Também promovemos treinamentos de segurança para empresas que hoje, estão atuando de forma irregular, porque os funcionários não podem participar das capacitações que ofertamos”, explica.
Apesar do descontentamento com a decisão do governo, o proprietário afirma estar consciente da gravidade da pandemia, e garante que se o atendimento presencial for liberado, as escolas tomarão todas as medidas de prevenção nas salas de aula, com distanciamento mínimo de um metro entre os alunos, higienização dos ambientes, acesso a álcool gel e uso obrigatório de máscaras.
Confira o vídeo do empresário na íntegra: