A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) confirmou nesta quarta-feira (9) que o estado está investigando três casos suspeitos de mucormicose, também conhecido como fungo negro.
Segundo o órgão, a confirmação dos casos pode levar até 60 dias para sair.
A existência do fungo foi notificada nos municípios de Joinville, Chapecó e Jaraguá do Sul.
De acordo com a infectologista da Dive, Ana Paula Pietrowski Bertuol, o fungo já existe no ambiente, principalmente onde há decomposição de matéria orgânica.
“Estamos propícios a pegar, porém a doença acomete pessoas com imunidade muito baixa. O que está acontecendo agora é que estamos em um momento pandêmico, onde muita gente está em estado grave na UTI e consequentemente, com a imunidade baixa assim que sai do hospital”, explica.
O fungo, segundo a infectologista, passa a ser grave e raro a partir do momento em que se manifesta no corpo do paciente e nestes casos, pode acometer mais de 50% dos pacientes a morte.