No exuberante mundo alienígena de Pandora vivem os Na’vi, seres que parecem ser primitivos, mas são altamente evoluídos. Como o ambiente do planeta é tóxico, foram criados os avatares, corpos biológicos controlados pela mente humana que se movimentam livremente em Pandora. Jake Sully, um ex-fuzileiro naval paralítico, volta a andar através de um avatar e se apaixona por uma Na’vi. Esta paixão leva Jake a lutar pela sobrevivência de Pandora.
Apesar da duração do filme ser de 2h41min, não é arrastado e não sofre sequências desnecessárias. A ambientação e efeitos condizem muito bem com a história, mas se de alguma forma tirassem algum elemento, ainda teria o mesmo brilho da obra. O filme se carrega por si próprio.
A história envolve o espectador de maneira absoluta, fazendo-o acreditar estar em Pandora, vivendo com os Na’vi. As cores são vibrantes, o planeta respira e você vê que há coesão até mesmo biológica naquilo que foi criado (por exemplo, todos os animais selvagens têm seis pernas). As plantas são de detalhes impressionantes e os nativos são tão fotorrealistas como se o diretor simplesmente tivesse filmado com os “nativos verdadeiros”.