No “Dicas de Saúde” desta semana, a enfermeira Lucimara Kauva esclarece dúvidas da estudante Daniela Coelho sobre a doação de órgãos.
Segundo Lucimara, pessoas que desejam ser doadoras devem comunicar a intenção aos familiares, uma vez que no Brasil, a lei exige o consentimento da família para a retirada e doação de órgãos.
Um doador vivo pode doar um dos rins ou parte do fígado, medula e pulmões. Para isso, deve haver compatibilidade sanguínea. Pela legislação, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. A doação de órgãos de pessoa vivas que não são parentes, só acontece mediante autorização judicial.
Já doadores falecidos devem ter diagnóstico de morte encefálica (vítimas de traumatismo craniano ou AVC), ou morte causada por parada cardiorrespiratória. Este tipo de doador pode doar órgãos como: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino e tecidos.