Após dois anos, Trem de Natal volta a passar por Mafra e Rio Negro
Tradicional locomotiva da década de 50 começa a circular no dia 8 de dezembro.
Uma das principais atrações natalinas da região, a Maria Fumaça voltará a circular após dois anos de restrições por conta da pandemia. Com uma programação que inclui mais de 10 municípios e distritos em parceria com a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), a locomotiva histórica inicia o seu roteiro a partir do dia 8 de dezembro em Mafra, passando por Rio Negro e chegando até a Lapa.
Em Mafra, o trem sai da Estação Ferroviária, localizada na rua Benemérito Pedro Kuss, 522, no Centro.
Assim como em outros anos, o projeto da empresa Rumo tem o objetivo de reunir as famílias para compartilharem momentos de lazer e de cultura acompanhando a passagem do Trem de Natal.
A Maria Fumaça que irá circular é a mesma utilizada em 2017, a locomotiva Mallet 204, fabricada em 1950 e a única em circulação na América do Sul. Todo o trajeto será acompanhado pelo Papai Noel que irá embarcar em um vagão especial que acompanha a locomotiva.
Além da circulação do Trem de Natal, neste ano estão programadas apresentações especiais com bandas nas cidades de Ponta Grossa, em 9 de dezembro, e Antonina, no dia 13. Os espetáculos estão previstos para acontecer às 20 horas e terão duração de 30 a 40 minutos em média.
Trem de Natal Solidário
Durante as paradas do Trem de Natal 2022 nas cidades de Mafra, Lapa, Ponta Grossa, Morretes e Antonina, a Rumo e a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) vão promover uma ação solidária para arrecadar doações para as famílias do Litoral do Paraná que foram atingidas pelas fortes chuvas do final do mês de novembro e início de dezembro.
Serão organizados pontos para doação de alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e de limpeza. A Rumo e a ABPF vão ser as responsáveis por levar as doações até as famílias atingidas pelas chuvas.
As doações poderão ser feitas na Estação Ferroviária de Mafra, no Centro de Memória Ferroviária da Lapa, na Estação Ferroviária de Uvaranas em Ponta Grossa, e nas bilheterias das estações ferroviárias de Morretes e de Antonina.
Veja a programação completa abaixo:
8 de dezembro
– Mafra – Estação Ferroviária (partida por volta das 19 horas)
– Rio Negro (passagem por volta de 20 horas e 20h30)
– Lapa (chegada entre 22 horas e meia-noite)
9 de dezembro
– Ponta Grossa – Estação Periquitos (partida por volta das 19 horas)
– Ponta Grossa – Estação Uvaranas (chegada por volta das 20 horas)
10 de dezembro
– Balsa Nova (passagem do trem por volta de 17 horas)
– Araucária (passagem do trem por volta de 19 horas)
– Curitiba (passagem do trem pelos bairros Tatuquara, Umbará, Alto Boqueirão, Uberaba e Cajuru, entre 19h30 e meia-noite)
11 de dezembro
– Cachoeira/Almirante Tamandaré (partida por volta das 19 horas)
– Passagem pelos bairros de Curitiba: Barreirinha, Ahú, Alto da XV, Jardim Botânico e Capão da Imbuia até a sede da Rumo (chegada por volta das 23 horas)
12 de dezembro
– Pinhais (partida por volta das 18h30)
– Piraquara (chegada por volta das 20h30)
13 de dezembro
– Morretes (partida por volta das 19 horas)
– Antonina (chegada a partir das 20 horas)
15 de dezembro
– Antonina – Estação Ferroviária (partida por volta das 19 horas)
– Morretes (chegada por volta das 20 horas)
16 de dezembro
– Paranaguá – Estação D. Pedro (partida por volta das 19h30)
– Parada na PN da Roque Vernalha (passagem do trem por volta das 20 horas) – Estação km 5 (chegada por volta das 20h30)
17 de dezembro
– Paranaguá – Estação km 5 (partida por volta das 18h30)
– Alexandra (passagem do trem por volta das 19h30)
– Morretes (chegada às 21h30)
18 de dezembro
– Curitiba – Rodoferroviária (partida por volta das 19h30)
– Passagem pelos bairros Jardim Botânico, Capão da Imbuia e Cajuru, Pinhais, Uberaba e Alto Boqueirão (chegada entre 22 e 23 horas)
Estimativa de horário: partida às 19 horas (primeira cidade do trajeto) e chegada entre 22 horas e meia-noite (última cidade do trajeto).
O horário de circulação é estimado com base na programação da operação ferroviária. Por questões operacionais, e de força maior como fortes chuvas, podem ocorrer eventuais atrasos e mudanças de localidade/horário sem aviso prévio.
