Após ter perna amputada, aposentada precisa de ajuda para comprar prótese

A vida da aposentada Cristina Szenczack, de 62 anos, mudou completamente após um acidente de moto registrado na manhã de 16 de março de 2022 no km 54,3 da BR-116, próximo ao trevo de Papanduva.

Havia uma fila de veículos na rodovia, aguardando o sistema de pare e siga. Cristina seguia sentido norte e não conseguiu frear a moto a tempo, colidindo contra a traseira de um caminhão.

A aposentada sofreu politraumatismo na perna e no braço esquerdo e várias escoriações na cabeça. Ela foi encaminhada ao Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Mafra e passou por diversas cirurgias. Em seguida, ficou 6 dias na UTI e mais 7 dias internada no leito de recuperação.

Após ganhar alta, Cristina não imaginava que ainda teria uma grande batalha pela frente. “Em casa, segui todas as recomendações médicas em relação aos curativos, mas como as fraturas estavam expostas, tive uma infecção causada por uma bactéria que me fez retornar para a emergência do hospital”, disse.

No dia 28 de junho, a papanduvense foi levada imediatamente para a sala de cirurgia, pois a infecção já havia se espalhado por toda perna, comprometendo a parte óssea da perna. Após a remoção do material necrótico, a paciente ficou 22 dias realizando tratamento com antibióticos até receber alta no dia 8 de agosto.

“Mais uma vez segui todos os cuidados com os curativos e iniciei na fisioterapia para voltar a andar. Foi então que comecei a sentir dores muito fortes e as medicações não conseguiam mais suprir tanta dor. Após tanta luta para salvar a perna, infelizmente a infecção voltou a dar sinais e uma das principais fraturas não se ligava mais, pois o osso perdeu a vascularização”, conta Cristina, que vive atualmente com o marido na localidade de Queimados, no interior de Papanduva.

Foi então que aposentada recebeu a notícia que mais temia: a amputação. A cirurgia para remoção da perna aconteceu em 9 de dezembro e a paciente ainda está em processo de recuperação.

“Estou realizando fisioterapia para o braço que ainda não recuperei totalmente os movimentos e reaprendendo a ficar em pé com uma perna só para ter um pouquinho de independência. Cada conquista, por menor que seja, para mim é uma grande vitória. Mesmo depois de tudo o que aconteceu, sei que sobrevivi porque Deus permitiu. Ele tem um propósito para minha vida e nada disso é por acaso”, disse.

Uma das filhas de Cristina, Kalline Szenczack, criou uma vaquinha online para ajudar a mãe a comprar uma prótese mecânica para sua perna. “Ela só consegue se locomover com a cadeira de rodas, mas o sonho dela é poder voltar a andar. A prótese fará toda a diferença na vida da minha mãe”, pontua a filha. A meta de arrecadação é de R$ 85 mil.

Para acessar o link da vaquinha e fazer uma doação, clique aqui.