Ponte Coronel Rodrigo Ajace completa 55 anos; veja fotos históricas
Inaugurada em 21 de fevereiro de 1969 para, na época, resolver a situação do trânsito entre Rio Negro e Mafra, ponte viu as cidades crescerem e o mesmo problema da década de 60 voltar.


A Ponte Coronel Rodrigo Ajace, principal ligação central entre Mafra e Rio Negro, também unindo os estados de Santa Catarina e Paraná, está completando 55 anos nesta quarta-feira (21).
A apelidada de “ponte nova”, surgiu da necessidade do final da década de 60, quando Rio Negro e Mafra somavam cerca de 60 mil pessoas e mais de 2 mil veículos circulavam pelas cidades, não sendo mais suportados pela Ponte Metálica.

Foi então que, com recursos do Ministério dos Transportes o projeto foi criado e executado. Feita em alvenaria e com mão dupla, que exigiu um grande trabalho de readequação da margem e do trânsito.
Com diferentes alturas entre as cabeceiras das margens do rio, a ponte recebeu a denominação oficial de “Ponte Interestadual Coronel Rodrigo Ajace”.

Segundo o historiador Fábio Reimão de Mello, a escolha do nome foi um tanto curiosa, pois o coronel de engenharia Rodrigo Ajace de Moreira Barbosa não só esteve presente no ato de inauguração da obra, como era secretário-geral do Ministério dos Transportes. Naquele mesmo ano, o coronel foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Mafra.
Ainda, segundo os historiadores, o evento de inauguração reuniu não só autoridades, como munícipes de todas as partes das cidades, naquela sexta-feira, 21 de fevereiro de 1969.

Em mais de meio século de vida, muitas foram as histórias protagonizadas pela ponte, que viu as cidades e seu trânsito continuarem a crescer, de modo que, nos horários de maior pico, o problema do trânsito é o mesmo da década de 60. Entre julho e agosto de 2023, chegou a ser interditada por três dias, quando recebeu nova pavimentação asfáltica.



Veja mais fotos da construção da ponte:
Início da construção – Estrutura de madeira para concretagem
Obra em estágio avançado, com estrutura principal concretada
Com informações dos grupos Riomafra – Revival Anos 60 e 70; Memórias de Rio Negro e Fábio Reimão de Mello.