A uma semana da eleição, o que esperar?
Análises, palpites e incertezas… O principal assunto dos próximos dias é política, não dá para negar!


Se tudo ocorrer dentro da normalidade, e o intenso trabalho da Justiça Eleitoral é para isso, daqui exatamente uma semana, já estarão apurados os votos e definidos prefeitos, vices e vereadores, entre 2025 e 2028.
Mas, até lá, são pelo menos seis dias, considerando o prazo até às 22 horas do sábado que antecede o dia da votação. E que esperar dessa reta final?
Sem dúvidas, o papo principal no café, na barbearia do Joelcio – como em todas as demais -, nos almoços de empresas e nos bares, é política. Análises, palpites e incertezas nos últimos dias das eleições na região.
Mafra
Em Mafra, é preciso reconhecer que a disputa desde o primeiro dia, é de três contra um. Candidato à reeleição, Emerson Maas (MDB) é alvo direto dos três adversários.
Celso Strobel (PL), Celina Dittrich (Podemos) e Abel Bicheski (Solidariedade), acabam não confrontando entre si, já que o objetivo em comum é tirar o titular da “cadeira de prefeito”, mesmo que alguns tenham chances claras de nem passar perto da eleição.
Rio Negro
Do outro lado do rio, o cenário não muda quase nada. O principal alvo direto na disputa é Gari Vinicio (PSD), que apesar de não estar na “cadeira”, paga o preço pela forte campanha que edificou, reunindo o maior número de partidos e vereadores na disputa, além dos apoios demonstrados por deputados, lideranças e o próprio governador Ratinho Júnior, que ainda pode surpreender e vir a Rio Negro nessa reta final.
O atual vice-prefeito e secretário de planejamento entre 2021 e 2023, Alessandro von Linsingen (PP), aposta nas críticas à atual gestão, num efeito quase kamikaze, enquanto Alceu Swarowski (Cidadania), tem quase que tudo e todos como alvo, sempre num discurso incisivo. Na largada da campanha, é preciso lembrar que os dois candidatos protagonizaram postagens de ataques nas redes sociais, ambas já removidas.
Enquanto Christian Nehls (PT), ciente do peso do seu partido na região, adota a cautela. Recebe os apoios silenciosos da esquerda e tenta fugir do conflito.
Itaiópolis
Um pouco mais adiante, em Itaiópolis, a disputa é praticamente entre Alvaro Heilmann (PSDB) e Ivan Rech (PL), já que Neivaldo Kuss (PT) até agora não compareceu em nenhuma entrevista ou evento que foi convidado.
Por lá, a peculiaridade está nos apoios de cada candidato, que protagonizam mais uma vez o clássico Alceu Gaio x Reginaldo Fernandes, só que agora, nos bastidores.
Gaio, que já geriu a cidade por três mandatos, tem sua filha, a atual vereadora Carolina (MDB) como candidata à vice de Ivan, que também conta com o apoio de Ivo Gelbcke.
Já Fernandes, também prefeito em três ocasiões, volta a se reencontrar com Alvaro, seu vice entre 2017 e 2020. A campanha ainda conta com o também ex-prefeito Gervasio Uhlmann.
Campo do Tenente
O atual vereador Paulo Renato Quege (PP), o popular “Fuscão”, após seis legislaturas, decidiu que é hora de brigar pela Prefeitura de Campo do Tenente, onde tenta desbancar da “cadeira” o atual prefeito Weverton Vizentin (União).
Com apenas dois candidatos, a disputa deve ser uma das mais acirradas da região.
De um lado, a tradição da família “Quege” na política. Do outro, a quebra de “padrões políticos” por parte de Weverton, numa tentativa de repetir o feito de 2020.
E o que esperar?
Num capítulo eleitoral decisivo, a batalha dos próximos dias deve ser mais acirrada na internet.
Principalmente por parte de apoiadores, falando em nome do candidato, algumas vezes sem que o mesmo tenha conhecimento, comentando e palpitando, literalmente, até sobre a importância da azeitona na empada, além de proliferar conteúdo, nem sempre com a responsabilidade que deveriam.
Colunas e textos de opinião são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Riomafra Mix.