“Isso é uma terapia para mim”: conheça a catadora que superou a depressão através da profissão
Marilene Freitas Ramos relatou sua batalha contra a depressão e como a profissão de catadora de recicláveis a ajudou.
A catadora de resíduos recicláveis, Marilene Freitas Ramos, de 48 anos, é natural de Mangueirinha, no Paraná, porém, construiu boa parte de sua vida em Rio Negro.
Ao Riomafra Mix, a mulher relatou sua luta e superação através da profissão, que exerce diariamente com dedicação e motivação.
Sua história na profissão iniciou após o nascimento de seus filhos, que atualmente estão com 27 e 14 anos. “Eu criei meus filhos sozinha, então preferi trabalhar assim para ter eles sempre do meu lado e criar eles do meu jeito”, afirma.
Marilene é natural de Mangueirinha, no Paraná, e veio para Rio Negro aos 17 anos, após sua mãe vender a casa da família. Depois de um período em Riomafra, a mulher foi para Curitiba, em busca de melhores oportunidades, onde se casou e encontrou um emprego novo em uma casa de família.
“Alguns anos depois, o casamento não deu certo e eu acabei me divorciando. Voltei para Rio Negro tem 3 anos e continuo exercendo minha profissão, sempre com dedicação”, explica.
A trabalhadora afirma que apesar do trabalho ser árduo, é uma terapia. Veja um trecho do relato:
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Marilene ainda afirma que vê o seu trabalho como uma forma de empreendimento. “Se as pessoas fizessem o que eu faço, muita gente não sofria nesse mundo. Querendo ou não, além de ajudarmos a manter a cidade limpa, ainda conseguimos nos manter com um dinheirinho todo mês”.
