Que tal uma pequena pausa no ritmo frenético do dia a dia e refletir: O que realmente tem guiado nossos passos? Às vezes, nosso coração e nossa mente andam tão cheios de preocupações que nem percebemos o que está por trás de cada escolha que fazemos. Será culpa? Ressentimento? Medo? Talvez a busca por aceitação ou sucesso material?

 

“Descobri que todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas. Mas isso também é absurdo, é correr atrás do vento.” Eclesiastes 4.4

 

É possível que tenhamos nos acostumado a correr sem parar, guiados pela pressão de sermos os melhores ou de agradarmos a todos — mas, no fundo, isso se mostra vazio. É como correr atrás do vento, pois, no final das contas, a nossa alma continua sedenta por algo que vá além das ambições passageiras.

 

Muitos são dirigidos pela culpa

Você já se sentiu dominado(a) por um erro do passado que parece não ter conserto? A culpa pode ser um peso que paralisa. Deus, porém, não nos chama para viver presos a lembranças dolorosas. Ele nos convida a receber perdão e a seguir em frente. Quando escolhemos entregar nossa culpa a Ele, encontramos alívio e recomeço.

 

Muitos são dirigidos pelo ressentimento e pela raiva

Ressentimento e raiva são sentimentos que, se alimentados, transformam-se em correntes. É como tentar machucar alguém bebendo veneno: quem sofre somos nós mesmos. Jesus, em sua compaixão, nos lembra que o perdão é a chave para a liberdade. Perdoar não significa concordar com o erro alheio, mas nos libertar de uma dor que faz morada em nosso interior.

 

Muitos são dirigidos pelo medo

Quantas vezes o medo nos impede de arriscar algo novo ou de confiar mais profundamente no plano de Deus para nossas vidas? O medo rouba nossa coragem e nos prende em “e se…?”. A fé, porém, nos lembra de que não estamos sozinhos na jornada. Deus caminha conosco, ajudando-nos a enfrentar cada desafio com esperança renovada.

 

Muitos são dirigidos pelo materialismo

O desejo de ter cada vez mais pode ser um labirinto sem fim. Nunca estamos satisfeitos: sempre existe mais um degrau a subir, mais um objeto a conquistar. A armadilha é que as coisas materiais não preenchem o vazio interior; são apenas paliativos temporários. É como beber água salgada para matar a sede: quanto mais bebemos, mais sede sentimos.

 

Muitos são dirigidos pela necessidade de aprovação

A busca desesperada pelo aplauso dos outros pode nos levar a um desgaste imenso. Quando nossa identidade está baseada na opinião alheia, perdemos o rumo de quem realmente somos. Lembre-se: você tem valor não pelas conquistas que exibe ou pelos elogios que recebe, mas por quem Deus criou você para ser.

 

Uma vida dirigida por propósito muda tudo!

Deus nos criou com um plano de amor. Quando descobrimos esse propósito, passamos a viver de forma mais plena, encontrando sentido até nas pequenas tarefas do dia a dia. A partir do momento em que entendemos o que Deus deseja de nós, fica mais fácil dizer “não” ao que nos afasta desse caminho. As prioridades se tornam claras, e o peso de carregar o mundo nas costas dá lugar a uma paz interior.

 

Sem uma direção firme, acabamos perdendo tempo e energia em situações que não nos levam adiante. O propósito traz foco: você passa a organizar sua vida em torno do que realmente importa. Quando o coração tem clareza do porquê de cada passo, mesmo as dificuldades ganham um novo sentido. Você não está apenas sobrevivendo, mas vivendo cada dia com um senso de missão.

 

A vida é breve, mas o que fazemos aqui ecoa na eternidade. Viver para o propósito divino nos lembra que existe algo muito maior do que esta passagem na terra. É ter os pés no chão, mas o coração voltado para aquilo que não se acaba.

 

Pense nisso!

 

(Reflexão baseada no livro “Uma Vida com Propósito: Para que estou na Terra?”, de Rick Warren)

 

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