O que eu vou falar sobre mim?

O objetivo da coluna é poder ajudar vocês a se amarem, se conhecerem e cuidarem da sua saúde mental.

 

Falar sobre si mesmo nem sempre é uma tarefa fácil. Eu sei quem eu sou, mas como vou explicar isso para alguém que nem me conhece? E muitas vezes, na hora de falar a respeito vem a falta de palavras, como vou me descrever? Quem nunca se sentiu acuado quando no primeiro dia de aula o professor fala “se apresentem”, bate aquela vergonha e a dúvida “o que eu falo sobre mim?”.

 

Acredito que antes de falar sobre qualquer assunto nesta coluna, eu preciso me apresentar, afinal estaremos aqui semanalmente (pelo menos essa é a intenção).

 

Meu nome é Jéssica Machado e sou psicóloga, me formei na Universidade do Contestado em Mafra e fiz pós-graduação em Psicologia Organizacional e do Trabalho na Estácio de Sá em Curitiba. Isso tudo é bem interessante né? Mas é só minha formação acadêmica. Vamos falar de quem eu sou, eu sou do Rio de Janeiro, mas Riomafra já é meu lar há 16 anos; eu sou engraçada, divertida e estou sempre sorrindo, menos de manhã, não sou uma pessoa matutina. Ninguém é só coisas boas também, sou teimosa e muito faladeira.

 

Mostrar-se de forma sincera e verdadeiramente não é algo simples. Frente a isso, algumas pessoas escondem o que verdadeiramente são e acabam fingindo ser aquilo que não são. Escondem as características que julgam como fraqueza, considerando que caso se mostrem por inteiras, poderão ser rejeitadas, decepcionar ou passar uma imagem que irá decepcionar o outro.

 

Fingir ser o que não é, no primeiro momento pode até parecer uma boa ideia, mas será que resolve a questão? Sustentar uma condição que não possui acaba trazendo muito desconforto. Com o tempo o indivíduo está vivendo numa “prisão” da farsa que criou para si mesmo.

 

Aceitar-se pode não ser fácil, mas ajuda, e muito, a conhecer com quem se está lidando, mas também a acolhermos quem somos. Quando há receptividade, há sinais de que um aceita o outro independentemente de todas as suas qualidades e defeitos.

 

Ser verdadeiro, além de ser mais leve, ainda é um sinal de força, pois, mesmo correndo o risco de ser julgado, o indivíduo tem coragem de ser sincero. Isso, sim, é uma característica muito positiva, afinal antes de nos relacionarmos com alguém precisamos amar a nós mesmos independente do que o outro possa pensar.

 

Meu objetivo nesta coluna é toda semana poder ajudar vocês a se amarem, se conhecerem e cuidarem da sua saúde mental. Quero trazer todos os tipos de assuntos, para todas as idades e gêneros. Vamos interagir? Quero saber de vocês todas as suas dúvidas, inseguranças e quais assuntos gostariam de ver por aqui.