Aladdin: era uma vez em Agrabah

O melhor remake da Disney.

 

Sinopse: Um jovem humilde descobre uma lâmpada mágica, com um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, mas o que ele não sabe é que a jovem é uma princesa que está prestes a se noivar. Agora, com a ajuda do gênio, ele tenta se passar por um príncipe para conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai.

 

O novo Aladdin segue a tradição da nova onda de remakes da Disney, ele traz a história quase idêntica ao longa original, atualizando pra uma trama moderna, que se fossem iguais a original, não funcionariam. No conto do ladrão de ruas que se passa por príncipe com a ajuda do gênio da lâmpada, este aspecto, como na maioria dos filmes do estúdio, está na trama da figura feminina. Assim como a Bela Adormecida, a Cinderela e a Bela de A Bela e a Fera, Jasmine era uma princesa que encontra salvação na figura masculina. Agora, a princesa vivida por Naomi Scott tem como obstáculo as regras patriarcais que a impedem de virar sultana, por mais que seja a substituta mais apropriada para o trono. Fora isso, o arco de cada personagem e até certos diálogos de Aladdin permanecem absolutamente iguais ao desenho. Isto é em parte bom, já que ele traz de volta canções queridas, ótimos personagens e uma bela mensagem.

 

Naomi Scott fez da Jasmine sua própria criação. Como a personagem é a mais diferente da versão de 92, Scott teve a oportunidade de desenvolver ainda mais uma princesa firme e ambiciosa.

 

Mena Massoud que fez o Aladdin rebate a expectativa negativa de sua performance em seus primeiros cinco minutos em tela. O ator conseguiu capturar todo o charme do protagonista e adicionou um toque desajeitado à esperteza do personagem, convencendo no papel do começo ao fim. (Te recomendaria a assistir só por causa dele).