O que acontece no nosso corpo quando precisamos mudar?

Olá leitor do Riomafra Mix. VOCÊ ENTENDEU BEM O TÍTULO?   Não é mudar o corpo, mas sim o que

Olá leitor do Riomafra Mix. VOCÊ ENTENDEU BEM O TÍTULO?

 

Não é mudar o corpo, mas sim o que muda no corpo com a mudança de hábitos.

 

Quando queremos ou nos damos conta sem querer que precisamos mudar algo urgente em nossa vida, nosso corpo entra em um estado de estresse agudo.

 

O cérebro humano apresenta um pacote de reações padronizadas em momentos assim.

 

Nosso sangue é redirecionado, sensações desnecessárias são omitidas da consciência e começa uma luta contra o relógio pela sobrevivência. Segundo estudos de neurologistas, temos quatro mudanças fisiológicas que ocorrem em nosso sistema nessa situação.

 

  • Ativação do sistema de alerta

Antes mesmo de nos darmos conta adequadamente do problema, ocorre uma descarga cerebral imediata, na qual o cérebro entende como padrões de risco de vida. Logo corre um aumento da liberação de adrenalina na corrente sanguínea que leva a alterações orgânicas bastante características: pele pálida, olhos arregalados, pupila dilatada, taquicardia, aumento da pressão arterial.

 

Depois o sangue já corre para os músculos e vai ao cérebro (sai da pele e dos intestinos). Tudo tem razão de ser: perde-se a percepção visual de detalhes e passamos a enxergar melhor o todo. O sangue circula mais rápido e dá conta de nutrir toda a musculatura necessária para escapar da situação com vida. Mesmo não sendo esse o caso, seu sistema estará todo em alerta para qualquer situação.

 

  • Redução da percepção cerebral de algumas sensações

Nessa hora podemos até quebrar um osso do corpo que não sentimos, pois ocorre mudanças nas entradas cerebrais e sentimos menos sensações, como a dor. Tudo para, desde sede ou fome, ou até vontade de ir ao banheiro, e só voltarão as sensações depois que baixar a adrenalina.

 

  • Redução das escolhas racionais

É comum as pessoas de fora da cena questionarem: por que não se fez isso ou aquilo? Agora, o substrato neurológico do momento nubla e perverte gravemente as vias do pensamento lógico. Qual seria a vantagem disso então? Certamente a velocidade de reação. Titubear, ficar indeciso ou mesmo paralisado consegue ser pior que correr o risco de tomar uma decisão equivocada.

 

A razão exige duas coisas que não temos em momentos de tensão agudos e inesperados: informações e tempo. O cérebro toma decisões mais emocionais, intuitivas e primitivas. A falta de ciência dos fatos e o temor antecipatório do sofrimento levam a atitudes que a pessoa nunca cometeria em situações ideais.

 

  • Ativação de sistemas de manutenção da vida

Quando sentimos esse estresse e essa necessidade urgente de mudança, nós ficamos mais fortes, mais rápidos, mais firmes, decididos e muito mais corajosos. O foco extremo é ficar vivo e mudar. Para o cérebro, o bem maior é a existência do indivíduo e como você fará para sobreviver. Com isso, o corpo cria estímulos até conseguir se reorganizar para a mudança definitiva.

 

Então caro leitor, se você já teve ou tem essas sensações, não se apavore, você está em processo de mudança.