No século 19, em Londres, dois amigos ilusionistas e mágicos, Alfred Borden e Rupert Angier, acabam construindo uma rivalidade, uma batalha por supremacia, que se estende ao longo dos anos e que se transformam em obsessão, cujos resultados serão inevitavelmente trágicos.
Além de o roteiro ser ótimo, a mágica fascinante e os atores terem uma boa atuação, o melhor do filme está em suas reflexões morais – isso que o torna ainda mais especial. Você quer ser o melhor no que faz? Faz o melhor para tornar isso realidade?
A trama tem como palavra-chave a obsessão. Enquanto um é obcecado em descobrir o segredo do melhor truque do outro, o outro por precisa mostrar que é mais talentoso. Veem apenas o que querem ver, como a plateia de seus shows.
Sua narrativa é contada de forma não linear, despejando pistas aos poucos e sem tempo para pensar no que está acontecendo – como fazem os bons ilusionistas. O que aconteceu para eles chegarem ao ponto de se odiar tanto, de nutrir tanta inveja um pelo outro? Até onde vai o orgulho de não aceitar uma derrota?
A história toda só aconteceu porque o filme consegue te enganar e você precisou ser enganado para descobrir o maior mistério, ou você se interessaria tanto se já soubesse a verdade? Afinal, você quer ser enganado.