Insuficiência renal: especialista alerta para cuidados com os rins
Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar o excesso de líquidos e toxinas do organismo.

No programa Dicas de Saúde desta semana, a enfermeira Lucimara Kauva recebeu a médica nefrologista Bárbara Ferrari que trouxe importantes esclarecimentos sobre a insuficiência renal.
Segundo a médica, os rins são órgãos responsáveis por filtrar o sangue e eliminar o excesso de líquidos e toxinas do organismo, além de controlar o cálcio, o fósforo e a pressão arterial.
Um dos principais cuidados para manter os rins saudáveis é a ingestão adequada de água. O recomendado é beber pelo menos dois litros de água por dia para prevenir principalmente a nefrolitíase, popularmente conhecida como “pedra no rim”. A formação destes cálculos renais também pode estar associada a fatores como genética, alimentação, obesidade e tabagismo.
A prevenção também inclui cuidados com a alimentação e com o consumo de alimentos processados e gordurosos.
Segundo Bárbara, existem duas modalidades de tratamento utilizadas em casos de insuficiência renal crônica: a hemodiálise e a diálise peritoneal. A hemodiálise é um procedimento que utiliza uma máquina para filtrar o sangue fora do corpo, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de líquidos. Já a diálise peritoneal é um tratamento que pode ser realizado em casa, e utiliza o peritônio (membrana que reveste a cavidade abdominal) como filtro natural. Durante o processo, um líquido especial é inserido na cavidade abdominal do paciente através de um cateter. Esta solução fica dentro da cavidade abdominal por algumas horas, enquanto as toxinas e o excesso de líquidos são removidos pelo peritônio.
O transplante renal, por sua vez, é indicado quando estes tratamentos já são considerados insuficientes. Antes do transplante renal, o paciente passa por uma série de exames médicos e testes para garantir que ele esteja saudável o suficiente para a cirurgia e para minimizar os riscos de complicações após o transplante. Também é necessário encontrar um doador adequado, que pode ser um doador vivo (parente ou não-parente) ou um doador falecido (que tenha consentido em doar seus órgãos).