17 de julho de 1994 e o tetra: lá se foram 30 anos
Sem celular, sem redes sociais e pouca modernidade. E talvez essa era a receita da emoção.


Há 30 anos, um domingo frio e úmido que para mim, jamais será esquecido.
17 de julho de 1994: era a primeira Copa do Mundo da minha vida, um gurizinho que ainda não sabia nada de nada.
Com Bebeto, Branco, Raí, Romário, Viola, capitão Dunga e as defesas de Taffarel, naquele domingo, durante a final do mundial, a Seleção Brasileira ergueu o caneco do tetracampeonato.
Difícil esquecer os gritos frenéticos de “acabou, acabou… é tetra, é tetra…”, do narrador Galvão Bueno, após o pênalti que o italiano Roberto Baggio chutou para fora, e que quase o levou ao suicídio.
Como choramos! Como aquilo, mesmo que visto pela TV, foi lindo. Eram outros tempos, é verdade. Tanto para nós, quanto para quem entrava em campo.

Sem celular, sem redes sociais e pouca modernidade. E talvez essa era a receita da emoção, de ver aquilo no televisor com tubo de imagem, sem nenhuma alta qualidade.
E, cá entre nós: parece que foi ontem.
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