Robson Komochena

Cotidiano, política e a história de Rio Negro, Mafra, Itaiópolis e região sob o olhar polêmico e irreverente do jornalista.

Afinal, o que aconteceu na Roseira?

O que fez 38 pessoas, em menos de uma semana, atestarem positivo para o covid-19 na mesma localidade?

 

 

Em menos de uma semana, segundo os boletins oficiais de Rio Negro, a Roseira teve 38 novos pacientes contaminados por covid-19. Um número que assusta, considerado a velocidade das infecções.

 

Inicialmente, na sexta-feira, foram “apenas” três pacientes diagnosticados.

 

Em três dias, mais 15: cinco novos casos no sábado, outros cinco no domingo e, acredite, mais cinco na segunda-feira. Na terça-feira outros seis pacientes testaram positivo.

 

Mas a “explosão” veio na quarta-feira, com mais 10 casos. E que não parou. Nesta quinta-feira, mais quatro laudos positivos.

 

Isso tudo igualou a Roseira ao centro, com um total de 42 pacientes infectados desde o início da pandemia. Na frente estão o Bairro Alto (47 casos) e o “líder” Bairro Bom Jesus, com 53 contaminações.

 

A intensidade da transmissão do vírus fez com que a Secretaria de Saúde direcionasse 100 testes rápidos para a localidade. Eles serão aplicados em forma drive-thru na segunda-feira (7), das 9 horas às 11h30, em frente ao Mercado Roseira.

 

Mas afinal, o que aconteceu na Roseira? O que fez tanta gente, em tão pouco tempo, contrair o covid-19?

 

Ao que tudo indica, pelos diagnósticos, a proliferação ocorreu no mesmo período, o que preocupa e gera curiosidade nos rionegrenses.

 

E, na minha opinião, é impossível entre 38 pessoas, ninguém saber (ou pelo menos deduzir) o que causou tamanha contaminação.

 

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