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Ou usa dinheiro próprio, ou aguenta a pressão pelas diárias
A população descobriu o caminho do Portal de Transparência e vive um momento de fiscalizar e analisar o que é gasto por seus representantes, sem poupar críticas e cobranças.
Utilização de diárias para viagens, cursos e outros eventos por parte de vereadores, cada dia mais, está ficando complicada.
Apesar de ser um recurso legal, diante do atual quadro econômico – onde municípios vivem diariamente o desafio de economizar – o uso dessas verbas tem soado como imoral para boa parte da população.
O mais recente exemplo é o da presidente da Câmara de Mafra, vereadora Dircelene Dittrich, que empenhou R$ 5812,43 entre diárias, passagens aéreas, diária de motorista e inscrição em curso durante quatro dias em Brasília, mesmo se comprometendo em devolver o que restar.
Com a Lei de Acesso à Informação e a “descoberta” do caminho do Portal de Transparência, a população vive um momento de fiscalizar e analisar o que é gasto por seus representantes. E, quando julga algo exagerado, não poupa críticas e cobranças, hoje evidenciadas pelas redes sociais.
Vivemos um momento, quero crer, onde o político que desejar viajar, mesmo que dentro de suas funções, deve bancar as despesas com recursos próprios. E isso vale para Mafra, Rio Negro, Itaiópolis, como qualquer outra cidade onde exista o mínimo de fiscalização por parte do povo.
Do contrário, o político em questão corre grande risco de ir parar numa berlinda. Onde não há dó, nem piedade.
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