Robson Komochena

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O placar desfavorável de Bielecki

Foram nove votos contrários e apenas dois favoráveis ao projeto de lei que aumentava o percentual de 11% para 14% da contribuição previdenciária paga pelos servidores mafrenses.

 

A semana não foi das melhores para o prefeito Wellington Bielecki. Na última sessão ordinária remota da Câmara de Vereadores, realizada na noite de terça-feira (28), o Executivo sofreu uma inesperada derrota.



Foram nove votos contrários e apenas dois favoráveis ao projeto de lei que aumentava o percentual de 11% para 14% da contribuição previdenciária paga pelos servidores mafrenses. A ideia era equiparar os percentuais aos que já são aplicados pelo Governo do Estado.



Votada em 2019 pela pelo Congresso Nacional, a Reforma da Previdência deve ser decidida para os municípios (pelas Câmaras de Vereadores) e para os estados (pelas Assembleias Legislativas).



Nos últimos três anos e meio do atual governo, o município de Mafra nunca pagou a contribuição patronal devida ao Instituto de Previdência dos Servidores (IPMM). Apesar da ‘inadimplência’ com sua responsabilidade na cota patronal, o Executivo buscava aumentar a contribuição de todos os servidores.



O que chamou atenção mesmo não foi apenas a votação contrária ao projeto, mas a dura derrota, que estremeceu os bastidores políticos. Afinal, até agora, praticamente todos os projetos do Executivo foram aprovados com a maioria dos votos da Casa.



Os votos

Ao contrário do que se propagou nos últimos dias, a derrota na votação do projeto sobre a contribuição previdenciária foi de 9 a 2. E não 11 a 2.



Adilson Sabatke (DEM) e Cirineu Cardoso (PSD) votaram a favor do projeto os vereadores. Os votos contrários foram dos vereadores: Abel Bicheski (SD), Claudia Buss (MDB), Dimas Humenhuk (PL), Edenilson Schelbauer (PL), Elcion Peters (PSL), José Marcos Witt (PDT), Marise Valério (MDB), Valdir Sokolski (PSB) e Vanderlei Peters (PSL).



O presidente, Eder Gielgen (MDB) não votou. E, por problemas técnicos, o vereador João Carlos Reiser (PSL) não pode votar.

 

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