Quando um profissional da segurança pública é afrontado, ameaçado e acuado, coloca-se em xeque não apenas a sua integridade, mas a de todo um sistema.
Um policial, ao cumprir seu dever, prender ou, até puxar um gatilho em defesa da sua própria vida, não está apenas se autodefendendo, mas agindo em defesa de uma instituição, de um estado e também de todo o seu povo.
Recentemente, um caso de grande repercussão em Rio Negro – onde em um confronto armado, um homem procurado pela Justiça tanto do Paraná quanto de Santa Catarina por tráfico de drogas acabou indo à óbito – ganhou um desdobramento além do esperado.
Após o ocorrido, um grupo começou a se organizar para ‘vingar’ a morte. Ameaças vieram à tona nas redes sociais e a polícia agiu rápido.
Setores de inteligência, policiais civis e militares das duas cidades trocaram informações e quatro pessoas acabaram presas.
O desdobramento ainda é incerto, mas uma rápida resposta foi dada, com uma memorável ação na manhã de hoje.
A operação “Liquida a Tropa”, realizada em Mafra, mostrou que a sociedade e, junto com ela, o cidadão de bem, não pode aceitar afrontas. Basta!
Para quem não vive à margem da Lei, um dia memorável. Um grande dia, verdade seja dita.
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