O verdadeiro grito de liberdade
O grito de Jesus no momento da crucificação decretou a salvação para todos que Nele creem.


“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E inclinando a cabeça, entregou o espírito”. João 19.28 e 30.
Desde criança, todos os anos, no mês de setembro, acompanho as comemorações dos fatos históricos que levaram D. Pedro ao “grito de Independência”. D. João VI e sua corte tinham retornado a Portugal e deixado o Brasil em situação precária.
No dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, quando retornava da cidade de Santos, o Príncipe Regente se encontrou com emissários enviados por sua esposa Leopoldina e José Bonifácio para lhe entregar as exigências de Portugal. De posse dos documentos, D. Pedro os amassou com veemência, deu ordem aos soldados para retirar as divisas com a descrição portuguesa das fardas e bradou em bom som, as célebres palavras: “Independência ou Morte”. Daquele momento em diante, o Brasil se desligou das amarras de Portugal.
Mas o verdadeiro brado, que todos devem conhecer, não aconteceu nas margens de um rio, mas sim, em um monte, no Gólgota, um lugar perto da cidade de Jerusalém. O “grito de independência” dado por Jesus não foi apenas em favor de um grupo de pessoas ou uma nação. Ele o fez por toda a humanidade. O famoso grito de D. Pedro ficou conhecido como “independência ou morte”, o de Jesus é conhecido como “independência e vida”. Ele mesmo disse: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.
Jesus veio habitar entre nós com a missão de restaurar a posição original que o ser humano havia perdido com o ato rebelde de Adão e Eva. No ato de ser torturado e crucificado, Ele tomou sobre si todos os pecados da humanidade, doenças, dores e maldições que o ser humano pudesse viver. Jesus foi além. Ele veio à terra para cumprir pessoalmente uma missão dada por Deus. Resgatar toda a humanidade de um fim que seria tenebroso.
No Jardim do Éden, Deus havia feito a promessa de que Jesus abriria a porta da libertação do jugo do pecado que assolava a humanidade.
O grito que Ele deu no momento da crucificação decretou a salvação para todos que Nele creem. Em São Lucas 4.18, Jesus assim se expressa: “Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos”.
A palavra “evangelho” significa “boas notícias”. A boa notícia é que “Cristo morreu pelos nossos pecados”, ou seja, em Cristo, os seres humanos podem ter os seus pecados perdoados e serem, assim, reconciliados com Deus.
No calvário, Cristo deu o brado da nossa grande vitória!