A empresária e farmacêutica Ana Catarina Scholze de Souza se manifestou contra a conduta de distribuidoras para a comercialização de medicamentos como azitromicina e ivermectina, utilizados no tratamento contra a covid-19.
Segundo ela, a lei da procura e oferta tem afetado as negociações com as distribuidoras, que dificultam a aquisição dos medicamentos pelas farmácias. “Os fornecedores estão vendendo somente em combos. É preciso comprar uma série de medicamentos que já se tem no estoque para poder levar a azitromicina ou ivermectina”, ressalta.
De acordo com Ana Catarina, a comercialização dos remédios por combos compromete o fluxo de caixa de pequenos estabelecimentos e promove o desabastecimento dos medicamentos no varejo, com reflexos negativos no tratamento da população.
“Muitos distribuidores condicionam a compra de determinados medicamentos, em especial os de alta procura, a quantidades mínimas – e comercializam pacotes fechados que incluem medicamentos com validade curta ou com pouca procura”, aponta.
Até o momento, nenhum medicamento foi aprovado pelas autoridades médicas e sanitárias mundiais para prevenir ou tratar a covid-19. No entanto, a azitromicina e a ivermectina são estratégias usadas para prevenir infecções e controlar o avanço da doença.
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