A volta às aulas em SC e os desafios na Secretaria de Educação

Os desafios são muitos, principalmente porque a pandemia do novo coronavírus está longe de ser controlada e o ritmo de vacinação segue lento.

Foto: Julio Cavalheiro/Secom

 

Após quase um ano longe das salas, parte dos estudantes catarinenses já começou a voltar a frequentar as escolas na rede privada e outra parte segue o mesmo caminho a partir desta semana na rede pública, diante de um novo formato, como aulas presenciais e ainda, online, numa proposta híbrida jamais realizada em Santa Catarina. Os desafios são muitos, principalmente porque a pandemia do novo coronavírus está longe de ser controlada e o ritmo de vacinação segue lento.

 

Mesmo assim, a maioria dos educadores defende o retorno dos alunos às salas. Os prejuízos acumulados em 2020 – quando muitos tiveram que se adaptar ao ensino remoto e alguns simplesmente desistiram de estudar – só serão contabilizados no futuro. O desafio, agora, é conseguir retomar o foco na aprendizagem e seguir corretamente todas as regras sanitárias e de distanciamento.

 

Mas além desses, tem outro: a Secretaria da Educação passou por uma mudança significativa. Saiu o técnico e conhecidamente eficiente Natalino Uggioni, que ficou por 25 meses à frente da pasta, e entrou o deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB). A troca faz parte do novo momento do governo de Carlos Moisés, que abriu espaço para políticos numa administração que se propunha técnica, mas que por pouco não naufragou. Vampiro chega numa área que sofreu um verdadeiro choque de gestão, com avanços como monitoramento de matrículas, acompanhamento de frequência escolar semanal e desempenho por disciplina, escola por escola, aluno por aluno.

 

Em seu primeiro ato, o deputado licenciado anunciou a adesão da EEB Joaquim Ramos, de Criciúma, ao Programa Nacional das Escolas Cívico-militares. A escola fica na sua base eleitoral. Um início bem diferente do seu antecessor. Esperamos que o final seja ainda melhor.

 

Ex-prefeito Luciano Buligon é o novo secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável
Foto: Julio Cavalheiro/Secom

 

Buligon

Luciano José Buligon (PSL), ex-prefeito de Chapecó, é o novo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. O governador Carlos Moisés deu posse na tarde desta segunda-feira, 8, no Centro Administrativo. “O Buligon traz experiência e total condições de levar adiante as ações que a secretaria já bem desempenha”, disse Moisés “Este momento dispensa discurso, quero somente reafirmar meu compromisso com muito trabalho e lealdade ao projeto do governador Carlos Moisés”, disse o novo secretário.

 

Cepon

O Cepon terá uma Casa de Apoio para abrigar pacientes do interior em tratamento naquela unidade hospitalar e também acompanhantes. Foram iniciadas hoje as obras de reforma de um imóvel no Centro da Capital que terá capacidade para atender até 63 pessoas. A expectativa é de que a reforma seja concluída em seis meses. A obra está orçada em R$ 1.367,00 milhão e será custeada com recursos captados pela Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece)  por meio da realização de bazares e parcerias com outros órgãos como o Ministério Público do Trabalho, e também com doações feitas pela Associação Amigos Cléia Beduschi.

 

Transporte

O Governo de Santa Catarina concedeu benefícios fiscais para o setor de transporte. O Sistema de Administração Tributária (SAT), da Secretaria de Estado da Fazenda, está habilitado para receber os pedidos dos contribuintes. A concessão é destinada a empresas credenciadas no Domicílio Tributário Eletrônico do Contribuinte (DTEC), que não possuem débitos com a Fazenda Estadual. Os benefícios têm validade até 30 de junho de 2022.

 

Alesc

A Alesc já tem seus blocos e bancada definidos. Das 12 legendas, só o PT decidiu ficar como bancada, com 4 parlamentares. Os demais formaram cinco blocos: os dois maiores são MDB-Novo e PSL-PL, com 10 deputados cada. O Social Democrático, com PSD e PSC, tem seis. O Social Democrático Republicano, de PSDB e PDT Republicanos tem cinco. O PP e o PSB, seguem juntos com cinco deputados. A formação dos blocos está prevista no Regimento Interno e o objetivo é fortalecer a atuação dos partidos com menos deputados no plenário.