Égua teve parte genital explodida antes de morrer, diz Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, os autores já foram identificados.


A Polícia Civil concluiu a primeira etapa da investigação que apura a morte de uma égua por maus tratos em Mafra. O caso aconteceu no início da semana, no bairro Vista Alegre, e está sendo conduzido pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI).
Segundo informações do delegado regional, Nelson Vidal, já foram identificados três adolescentes responsáveis pelo ato.
De acordo com Vidal, houve bastante colaboração de ONGs e da comunidade em geral, com depoimentos e imagens. “Muitas pessoas e ONGs deram relatos e nos nutriram de provas, ajudando na investigação. Importante, também, destacar o apoio da Prefeitura, que além de sepultar o animal, disponibilizou um veterinário, que atestou a causa da morte”, explicou.
Ainda, conforme apurou a investigação, o animal foi negociado pelos menores no Loteamento Chableski e levado para a Vista Alegre, onde aconteceu a morte.
“Um explosivo foi introduzido e acionado nas partes íntimas da égua. O artefato explodiu e o animal foi a óbito. Toda a comunidade está chocada com a crueldade do ato”, destacou o Vidal.
O delegado também destacou que a Polícia Civil está verificando a viabilidade judicial de apreender um cavalo, que também pertence aos adolescentes. “O animal fica perambulando pelas ruas, sofrendo e não existem documentos que comprovem, de fato, quem é o proprietário. Estamos vendo uma forma de apreender e buscar um local adequado para que o animal fique em segurança”, pontuou.
Como se tratam de menores de idade, os autores deverão ser enquadrados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).