Apesar de greve, agências dos Correios de Mafra e Rio Negro seguem abertas

De acordo com as agências, a região não será afetada pela paralisação. Os funcionários alegam que até o momento não receberam nenhuma tratativa sobre a greve por parte dos sindicatos.

 

Apesar de decretar greve em algumas regiões do país, as agências dos Correios de Mafra e Rio Negro seguem abertas e com todos os serviços sendo prestados normalmente.

 

De acordo com as agências, a região não será afetada pela paralisação. Os funcionários alegam que até o momento não receberam nenhuma tratativa sobre a greve por parte dos sindicatos.

 

A greve foi decretada na noite de segunda-feira (17) pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTEC). O objetivo da paralisação é garantir que os direitos dos trabalhadores sejam mantidos e que a estatal não seja privatizada.

 

De acordo com a entidade, este mês, os funcionários foram surpreendidos pela revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.

 

“Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras”, disse a federação.

 

Privatização

Em comunicado publicado no site da FENTECT, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, afirma que o governo Bolsonaro “busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios”.

 

“Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”, disse.