PF conclui que Moisés não cometeu crime na compra dos respiradores

O relatório agora será analisado pelo Ministério Público Federal, que emitirá um posicionamento para a decisão do STJ sobre o andamento da investigação.

 

O governador afastado nesta terça-feira (27), Carlos Moisés (PSL), foi excluído do inquérito que apura a compra de 200 respiradores a R$ 33 milhões em um processo fraudulento investigado pela Polícia Federal.

 

O documento assinado nesta segunda-feira (26), pelo delegado José Fernando Moraes Chuy concluiu a “inexistência de indícios de crime” de Moisés na aquisição dos equipamentos.

 

Chuy destaca que os fatos apurados “constituem ilícito penal grave”. O delegado pontua, então, que a força-tarefa do Ministério Público, Polícia Civil e TCE-SC já apontou autoria, inclusive com a prisão dos envolvidos e no afastamento dos ex-secretários da Saúde, Helton Zeferino, e da Casa Civil, Douglas Borba. “As conclusões da força-tarefa apresentam-se muito bem fundamentadas e são irretocáveis”, disse.

 

O relatório agora será analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), que emitirá um posicionamento para a decisão do STJ sobre o andamento da investigação.